segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nunca esteve aqui, era só um vulto do que poderia ter sido, e eu sempre me contentei com isso, sempre fui tapando as lacunas, fingindo a tua presença. Estranho... Antes era tão fácil pra mim virar as costas pra tudo que eu sentia, mas dessa vez, não. Eu só te pedi sinceridade,lembra? Será que é muito pra ti?Virar as costas pro que os outros pensam e focar nas coisas que tu quer, que te importam, e me dizer de uma vez por todos qual é o enigma a tua volta. Acho que chega desse joguinho de quero - não quero, agora sim - agora não, preciso de ti - não preciso de ti...Sim, eu confesso, até certo ponto isso foi incrivelmente encantador, mas eu disse... Até certo ponto. Sinto muito amor, mas a vida infelizmente não é um playcenter. Lamentável não?O tempo passou, e não foram só dias, foram meses esperando, cada minuto, cada segundo, cada batida do meu coração, cada palavra dita, cada palavra não dita...Tudo isso, em um acumulo de sentimento, e eu já nem sabia mais o que sentir, eu não sabia mais pra que lado olhar, e isso começou a me incomodar cada vez mais. Vi que nessas jogadas eu ia me perdendo, esquecendo de mim, me deixando de lado, e isso importava pra ti? Oh, não! Ilusão, ilusão, ilusão. Tive que optar entre: eu x você. Me vi sem estratégia de jogo, sem armadilhas, sem forças, e as minhas únicas armas eu acabei de esquecer como usar.Optei por mim. E adivinha...Desistência é a palavra que me define hoje. E os planos os quais eu te falei, as fantasias e felicidades que um dia eu planejei, não esquece, ainda são nossos, mas não hoje. HOJE NÃO!

Um comentário:

  1. Moça, quanta coisa bonita por aqui.
    Coisas que só um coração apaixondado e sensível sente e entende...

    Deixe que sua alma exploda através das palavras...


    Beijos meus!

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